Logo atrás na lista aparece o Centro da Capital e grande parte da Avenida Beira-Mar Norte. Com preço médio de R$ 5.352,01, novos empreendimentos - alguns de alto padrão - ajudam a elevar o valor na região. Logo atrás, o bairro que há pouco mais de uma década era um mercado embrionário na cidade, o João Paulo, terceiro mais valorizado no levantamento da Fecomércio. Para adquirir um imóvel na localidade é preciso desembolsar R$ 5.316,16 por m².
Já, o m² à venda mais barato de Florianópolis seria na região central dos Ingleses, no valor de R$ 3.764,55. A justificativa para o preço é o tamanho e estrutura das casas na região.
No Continente, o problema é outro. As pontes e o congestionamento quilométrico enfrentado pelos moradores todos os dias fazem com que os apartamentos sejam mais baratos do que se feitos exatamente da mesma maneira na parte da ilha.
— A ponte desvaloriza muito um apartamento. O trânsito é um problema na qualidade de vida e se reflete no valor do imóvel. Quem mora para o lado de lá perde pelo menos duas horas por dia no trânsito — explica a gerente da Guerreiro Imóveis, Patrícia Pinheiro.
Crise imobiliária não chegou a Florianópolis
De acordo com Patrícia Pinheiro, gerente da Guerreiro Imóveis, a crise no mercado imobiliário brasileiro não foi sentida em Florianópolis. Um levantamento do Índice DMI (Dados do Mercado Imobiliário) da VivaReal, portal imobiliário que realiza pesquisas frequentes no setor, mostra que a Capital teve uma valorização de quase 35% no preço do m² médio em 2014, a segunda maior marca do país, perdendo apenas para Curitiba, que aumentou o valor em 36%.
— O número de venda de imóveis está crescendo, não caindo. As pessoas estão com medo do que pode acontecer com a crise e estão investindo em imóveis, que não perdem valor. É um medo do passado que está ajudando a aquecer o setor — explica Pinheiro.
— Florianópolis, pelo próprio estado, tem menos dificuldades do que outros lugares do país. É um ponto de turismo e de migração de renda. Não temos tantos imóveis em construção, o que faz o mercado aquecer. O que tem, vende — completa Willnich.Via: DIÁRIO CATARINENSE