- O primeiro cenário é característico de uma época em que muitas pessoas mudavam de profissão já no fim de carreira, para ganhar uma renda extra com o setor imobiliário. Hoje, as pessoas saem do ensino médio e estudam para serem corretores de imóveis. Em breve, a faixa etária predominante será ainda mais jovem.
O número de mulheres na profissão também aumentou. E muito. Nos últimos dez anos, o crescimento chegou a 144%. Hoje, 25% dos corretores são do sexo feminino. Outro dado que chama a atenção é a inclusão digital dos profissionais do setor. Até 2004, segundo o Cofeci, apenas 14% dos corretores estavam conectados à internet. Hoje, o percentual passa de 85%.
- O trabalho do corretor não se restringe mais à venda de imóveis. Com o acesso fácil e cada vez mais veloz a todo o tipo de informação, o profissional ganhou mais subsídios para desenvolver um trabalho de qualidade. Ele passou a agir como um consultor, assessorando o cliente em todas as etapas do negócio, principalmente com a documentação. Dessa forma, é necessário estar bem preparado para conquistar a confiança do cliente – diz o presidente do Cofeci.
Formada em Informática e Administração, com MBA em Finanças, Suyen Passos, de 48 anos, chegou à Ética Imobiliária como cliente. Vendeu seu apartamento e, de quebra, conquistou uma oportunidade para estrear como corretora, depois de anos trabalhando em multinacionais como gerente de informática. Em dois anos, assumiu a gerência da filial do Jardim Botânico:
- Eu nunca tinha vendido nada na vida. Mas acredito que a experiência que adquiri nas multinacionais me ajudou a entender melhor o mercado e me deu fortes subsídios para atuar nessa área. Além disso, uma visão clara das necessidades do cliente e a forma de abordagem são essenciais – conta Suyen.
Fonte: Central Estratégica