Até outubro, já foram financiados R$ 65 bilhões com recursos da poupança, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP). Já os financiamentos que utilizaram dinheiro depositado no FGTS totalizavam R$ 27,2 bilhões até novembro. Juntos, os recursos somam R$ 92,2 bilhões e podem ultrapassar a previsão inicial da CBIC para 2011.
Enquanto o financiamento imobiliário corresponde a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, outros países, como Chile e Espanha, registram uma relação crédito/PIB de dois dígitos. No entanto, os recursos da poupança e do FGTS para os financiamentos são limitados, o que dificulta uma expansão ainda maior do crédito imobiliário. Esse problema já é discutido pelo setor, que busca encontrar outros recursos para futuros financiamentos. A previsão para o crédito é uma tendência natural do setor. Mas temos um sinal amarelo em relação ao cenário externo e não sabemos qual será seu verdadeiro impacto, que pode influenciar o mercado de trabalho e, consequentemente, o setor imobiliário
Em relação aos preços dos imóveis, os valores já bateram no teto. Haverá uma estabilização dos preços, segundo os estudos. Em relação aos juros para a compra da casa própria, a expectativa é que eles não sofram grandes variações em 2012 e devem se manter estáveis no curto prazo. O consumidor deve procurar entre os bancos a melhor taxa. Um cliente antigo com bom histórico pode conseguir uma boa negociação. A Caixa Econômica Federal por exemplo, estima emprestar, só em 2012, cerca de R$ 100 bilhões.
Fonte: CLIPIMOBILIÁRIO